terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Aleitamento materno fonte de saúde e vida para o bebê


O leite materno é o alimento completo para os bebês e deve ser exclusivo no período de 180 dias. Ou seja, nos primeiros seis meses de vida os bebês devem ser amamentados somente no peito. Apenas por recomendação médica, a alimentação dos bebês deve ser alterada e isso em casos excepcionais.

A amamentação exclusiva dispensa qualquer tipo de alimentação complementar, até mesmo o chá e a água. A alimentação complementar somente deve ser iniciada após os seis meses de vida, e ainda assim é importante que os bebês continuem sendo amamentados no peito até os 2 anos de idade.

Após o nascimento, a amamentação é a primeira relação de alimentação entre a mãe, sua filha ou filho. Nesses momentos, o bebê se alimenta e ainda estabelece uma fonte de afeto e de amor. O ato de alimentar-se passa a ser também um momento de interação.

Leite materno - O leite materno contém todos os nutrientes que o bebê necessita para uma alimentação completa como: vitaminas, proteínas, calorias, água, ferro, gordura, lactose, sais, cálcio, fósforo, glóbulos brancos, anticorpos contra infecções e outros. O leite materno está sempre na temperatura ideal, o que é mais um benefício para o bebê.

Benefícios para o bebê - O contato físico com a mãe promove no bebê sentimentos de conforto, segurança, afeto, carinho e amor, facilitando o desenvolvimento da criança e seu relacionamento com outras pessoas. Protege o bebê contra diversas doenças, como diarréias, infecções respiratórias e urinárias, alergias, otites e problemas de visão. Fornece os nutrientes necessários para um crescimento saudável dos músculos e dos ossos e o desenvolvimento psicomotor e social dos bebês. O leite materno deixa o bebê mais inteligente. Além do mais, o ato de mamar no peito ajuda o desenvolvimento das mandíbulas e da arcada dentária e também da fala da criança.

Benefícios para a mãe - A amamentação diminui os riscos de câncer de mama e de ovário e a mulher se recupera mais facilmente do parto, pois a placenta é expulsa mais rapidamente quando o bebê começa a mamar logo que nasce. Isso evita hemorragias e a barriga diminui mais rápido. A amamentação exclusiva protege a mãe contra anemia (deficiência de ferro) e diminui o risco de osteoporose na vida madura. Ajuda aumentar o espaço entre as gestações, o que é bom para a recuperação do organismo da mulher e permite mais dedicação a cada filho.

Benefícios para a família - Dispensa a necessidade de compra de leite, mamadeiras e bicos. Evita o trabalho com preparo de leite, limpeza e esterilização de mamadeiras. O bebê adoece menos e isso significa mais tranqüilidade para toda a família. Também reduz os gastos com o gás e com medicamentos.


Saiba mais

Segundo dados, coletados pelo Ministério da Saúde (1999), as mães brasileiras amamentam seus filhos exclusivamente com leite materno, por apenas 33,7 dias, em média, enquanto o ideal é de 180 dias.
O direito à amamentação: (garantias legais) - A mãe que trabalha foram tem direitos garantidos na legislação brasileira, tais como:

• Licença-maternidade de 120 dias (4 meses) a partir do oitavo mês de gestação ou após o parto. (Art. 7º, XVIII – Constituição Federal);

• O direito de amamentar durante a jornada de trabalho é de dois meses. Caso não tenha creche ou banco de leite no local de trabalho, pode-se negociar que a mãe chegue uma hora depois ou saia uma hora antes. (Seção V, artigo 396 CLT).


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